Hoje cedo, surgiram notícias de que o técnico do real madrid, Carlo Ancelotti, enfrenta uma pena de prisão de até cinco anos por suposta fraude fiscal contabilizada em rendimentos falsos registrados nos anos de 2014 e 2015.
Seguindo a história, O mundo informou que o italiano está pronto para ir a julgamento, pois não aceita o pedido de prisão do promotor.
Pelo que vale, o gerente reservou dinheiro para o julgamento. Se for considerado culpado, esse dinheiro poderá ajudar a reduzir a punição porque o dano foi corrigido.
Qual é a história?
Hoje cedo, informamos que a promotoria acusou Ancelotti de registrar apenas o dinheiro que recebeu como salário do real madrid em 2014 e 2015. Disseram que ele não mencionou nenhum dinheiro extra que ganhou com seus direitos de imagem.
Eles também dizem que Ancelotti criou um sistema complicado de empresas falsas que eles acham difícil de entender. A promotoria alegou que Ancelotti omitiu propositalmente o dinheiro que recebeu com o uso de sua imagem em anúncios ao preencher seus formulários fiscais.
Isso fez parecer que ele não ganhava tanto e até mostrou que tinha uma renda negativa.
É a vez de Ancelotti
Reagindo à série de acontecimentos, Ancelotti decidiu ir a julgamento para se defender da acusação do Ministério Público. Para isso, ele já devolveu o dinheiro envolvido para potencialmente reduzir sua pena caso seja condenado.
Refira-se que o Ministério Público de madrid pede a pena de quatro anos e nove meses de prisão, acusando Ancelotti de defraudar pouco mais de um milhão de euros entre 2014 e 2015.
Alegam que ele não pagou impostos no valor de 386.361 euros em 2014 e 675.718 euros em 2015. A acusação pede dois anos e três meses para a primeira acusação e dois anos e meio para a segunda.
Entretanto, o referido veículo cita ainda que, no passado mês de julho, a juíza Maria Inmaculada Lova concluiu a investigação, responsabilizando Ancelotti por não declarar rendimentos provenientes de contratos publicitários.
Ancelotti argumentou que a sua residência fiscal em 2015 não era em Espanha, o que foi aceite pelo juiz. Mas o Ministério Público recorreu com sucesso da decisão do juiz de instrução.