Se um momento mudou a situação na derrota do barcelona para o Paris Saint-Germain na noite passada, foi a expulsão de Ronald Araujo do campo de jogo.
O incidente em questão ocorreu pouco antes de o relógio marcar 30 minutos, quando Bradley Barcola, do PSG, marcou e estava pronto para desafiar Marc-Andre ter Stegen a reduzir para a sua equipa.
Claramente deixado para trás e em posição comprometida, Ronald Araujo fez contato com o jovem extremo e derrubou-o, valendo-lhe o cartão vermelho por evidente falta profissional.
Araujo faz um gesto claro
Agora, Mundo Deportivo traz à tona que, na saída, Araujo demonstrou sua decepção com a decisão do árbitro ao fazer um gesto com a mão, abrir os dedos e torcer a mão.
Nem todos que assistiam entenderam o significado por trás do gesto.
Mas a reportagem esclarece que o gesto de Araújo com a mão foi para indicar que ele se sentiu 'roubado' pelo pedido do árbitro para expulsá-lo.
Araujo sentiu claramente que Barcola percebeu a oportunidade e aproveitou-a para mergulhar intencionalmente e ver o zagueiro ser expulso. Revisão do VAR, porém, não anulou a decisão, obrigando Araujo a sair de campo.
Araujo protestou veementemente contra o árbitro em campo, Istvan Kovacs, por sua decisão e insistiu que sua falta não era digna de vermelho direto antes de finalmente se afastar, quando fez o referido gesto.
Reação injustificada
Embora possa haver um elemento de verdade na história do mergulho de Barcola, isso não muda o fato de que o cartão vermelho pela falta de Araujo seria dado nove em cada dez vezes.
Afinal, seu contato intencional com o jogador interfere claramente em uma chance direta de gol e é difícil provar o contrário.
Considerando que faltava mais de uma hora de jogo, seria melhor que o internacional uruguaio tivesse deixado o jovem tentar a sorte na frente da baliza – algo que Ilkay Gundogan destacou após o jogo.
Afinal, um jogador derrotado na Liga dos Campeões é um défice que simplesmente não pode ser superado.