A vitória do Barcelona por 3 a 0 sobre o Rayo Vallecano deixa a gestão do Barcelona dividida sobre a questão administrativa do clube.
Furioso com os comentários recentes de Xavi, Joan Laporta teria decidido demitir o atual técnico com efeito imediato, mas as reuniões que se seguiram não produziram nenhuma decisão clara.
Com uma vitória em seu último jogo fora de campo e a torcida nas costas, Xavi parece estar em uma posição de poder melhor do que inicialmente imaginado.
Longe de ser uma decisão
De acordo com uma atualização recente de Gerard Romero, existem três escolas de pensamento na administração do clube catalão, cada uma liderada por um pilar do clube.
Joan Laporta, o presidente do clube, defende que Hansi Flick ou Thomas Tuchel substituam Xavi na próxima temporada. Um novo estilo de jogo e um nome estabelecido, portanto, parecem ser suas principais preocupações.
Já Rafa Yuste se diz a favor da continuidade de Xavi e espera convencer o treinador a persistir com o tático espanhol na próxima temporada.
A terceira e última escola de pensamento é liderada por Deco, que defende que Rafa Márquez ou Thiago Motta assumam as rédeas do clube.
Uma mensagem clara
A vitória do Barcelona em Montjuic na noite passada foi um tema constante durante os noventa minutos, enquanto os torcedores gritavam incessantemente em apoio a Xavi e o cobriam de amor e carinho.
Os cantos de 'Xavi Hernández, oé, oé, oé, Xavi Hernández, oé, oé' ecoou pelas arquibancadas do Estadi Olimpic de Lluis Companys, deixando claro que o Blaugrana os apoiadores veem Xavi como sendo tratado injustamente.
A demissão do técnico neste momento, portanto, pode acabar sendo uma mancha inamovível no legado de Laporta no clube, deixando a porta aberta para a permanência de Xavi.