Islam Makhachev defendeu o título dos leves e estendeu sua seqüência de vitórias para 14 lutas, a terceira mais longa da história do UFC, ao conseguir uma vitória por finalização sobre Dustin Poirier no quinto round na noite de sábado no UFC 302, no Prudential Center, em Newark.
Superando um dos mais talentosos veteranos do esporte e uma multidão – incluindo o ex-presidente Donald Trump – que estava contra ele desde o início, Makhachev aumentou seu recorde para 26-1 e disse depois que poderia subir de peso para outro desafio.
“Este é o meu sonho”, disse Makhachev.
Certamente não resta muito para o russo na categoria até 155 libras, onde defendeu o título pela terceira vez e mostrou mais uma vez porque é classificado como o melhor peso por peso do UFC.
Poirier (30-9) ficou aquém em sua terceira tentativa pelo título indiscutível, todos os três terminando por finalização. Aos 35 anos, ele pensa em se aposentar.
“Eu tenho que ver. Acho que pode ser isso”, disse ele após a luta.
Ele lutou depois que Makhachev controlou o primeiro round e sangrou o rosto do campeão mais tarde, mas Makhachev o derrubou no meio do quinto e atacou rapidamente, com Poirier incapaz de escapar.
Makhachev, embora respeitoso com as realizações do desafiante, observou esta semana que Poirier se saiu bem contra os boxeadores, mas foi exposto contra lutadores com experiência no wrestling – que Makhachev lista como seu ponto forte.
O campeão parecia caminhar para a 12ª vitória por finalização no primeiro round ao derrubar Poirier no primeiro minuto da luta e mantê-lo no tatame pelo resto do round.
Os torcedores gritaram quando Poirier, o 4º colocado no ranking dos leves, escapou de algumas tentativas de queda no segundo, ficando ainda mais alto quando chegou à buzina no final do round.
Os lutadores fizeram boas trocas no terceiro e quarto e ambos sangraram, mas Makhachev não precisou se preocupar em levar mais socos.
Na co-luta principal, o ex-campeão dos médios Sean Strickland voltou à coluna das vitórias com decisão dividida sobre Paulo Costa.
Strickland parecia estar controlando o que chamou de uma luta chata contra o brasileiro, que passou grande parte do tempo se afastando das trocas.
Strickland (29-6), que perdeu o título em sua última luta, também por decisão dividida para Dricus Du Plessis em janeiro, disse depois que quer outra chance.
“Quero lutar pelo cinturão”, disse ele.
Strickland passou a maior parte do primeiro round usando chutes curtos para manter a distância, desferindo poucos socos com as luvas recém-projetadas do UFC – projetadas em grande parte para evitar cutucada nos olhos – que ele criticou até derrubar Costa (14-4) com a mão direita. o minuto final da rodada.
Ele tentou a finalização nos minutos finais do quinto assalto, derrubando Costa com um chute e correndo atrás dele antes que o tempo acabasse.