A jornada de Mikey Musumeci para se tornar um dos melhores grapplers da atualidade tem sido tudo menos comum.
Apesar de seu sucesso nos tatames, o atual campeão mundial de submission grappling do ONE Flyweight teve que lutar com unhas e dentes em cada etapa do caminho para alcançar seu status atual.
A incursão de Musumeci no Jiu-Jitsu Brasileiro começou aos 4 anos de idade, época em que a maioria das crianças estava aprendendo a amarrar o cadarço.
Mas em vez de parques infantis e desenhos animados, o seu mundo girava em torno do treino e da competição. Exibindo um talento inato para o esporte, ele rapidamente se tornou um prodígio.
No entanto, em meio aos aplausos e elogios, havia uma voz de hesitação – a de sua mãe.
“Minha mãe nem queria que eu competisse. Eu tinha uns 13, 12 anos. Ela fica tipo, 'Por favor, chega de competição.' Ela odiou, ficou horrorizada comigo competindo”, disse Musumeci.
Como muitos pais de Jiu-Jitsu, sua mãe achava angustiante ver o filho se envolver nos rigores físicos da competição.
No entanto, o destino tinha outros planos. A cada vitória, a paixão de Musumeci pelo Jiu-Jitsu só ficava mais forte, alimentando seu desejo de se destacar.
“Ela disse, 'Tudo bem, ganhe mais um torneio e depois pare de competir, por favor.' Eu ia competir na NAGA nessa época e pensei, 'Mãe, quero outro cinturão.' Ganhei outro cinturão, então lutei de novo e depois ganharia o cinturão”, disse.
“E então eu pensei, 'Espere, espere, mais um torneio, por favor!' E então acabei continuando competindo.”
Talvez paradoxalmente, Musumeci credita a relutância inicial da sua mãe em solidificar a sua dedicação ao desporto.
“Meus pais nunca me incentivaram a competir ou treinar. Minha mãe só queria que eu fosse médico ou advogado, honestamente”, disse ele.
“Ela nem queria que eu praticasse jiu-jitsu, então sinto que, porque eles não nos pressionaram, veio de nós realmente querer fazer isso.”