Andreas Pereira apareceu para o futebol no Manchester United, em 2014, e já está no segundo clube inglês na carreira, sendo um dos destaques do Fulham. Os anos de Premier League deram a ele uma boa noção do que é enfrentar o Manchester City, o melhor time do mundo na última temporada.
Foi por isso que, em entrevista concedida à “ESPN”, Andreas analisou a final do Mundial de Clube entre os ingleses contra o Fluminense e apontou que a intensidade do clube é o diferencial. “O City hoje é um dos maiores clubes do mundo”, acrescentou.
— O Fluminense fez uma Libertadores muito boa. Para mim, o jogo, pela intensidade que estão acostumados no City é normal acontecer o que aconteceu. O Fluminense colocou a ideia de jogo ali, se manteve com a bola, mas a diferença da intensidade é muito grande.
O Manchester City encontrou facilidade para vencer o Tricolor carioca na decisão. A equipe conseguiu um placar de 4 a 0, balançando as redes nos primeiros segundos de jogo.
Andreas Pereira afirma que brasileiros podem aprender com o Manchester City
Além da experiência inglesa, Andreas passou também pelo futebol brasileiro. Ele jogou no Flamengo entre 2021 e 2022, período em que foi vice-campeão da Libertadores — com um erro decisivo na final, diante do Palmeiras, em que escorregou e entregou a bola nos pés de Deyverson, autor do gol do título alviverde.
Ainda na entrevista a “ESPN”, o meio-campista comenta que os clubes brasileiros podem evoluir e utilizar a intensidade apresentada pelo Manchester City, mesmo com desfalques importantes, como modelo.
— Até no final do jogo, quando eles diminuíram a intensidade deu para ver, sem o Haaland e o De Bruyne, que eles ainda estão em outro patamar. Eu acho que os times brasileiros precisam ver isso. Se o brasileiro misturar intensidade com a qualidade que tem, não tem ninguém que segure.