O jornalista Toni Frieros informou via SPORT que a Nike impôs diversas penalidades ao Barcelona quando as duas empresas concordaram em assinar um contrato em 2016.
O jornalista referiu que o contrato pode ser dividido em três componentes principais, principalmente vistos do ponto de vista económico com uma estrutura progressiva ao longo do tempo.
Serve como salvaguarda financeira a longo prazo para o clube, reforçando a sua estabilidade financeira face a entidades externas e facilitando a sua utilização como garantia em operações de crédito.
No entanto, o cerne do acordo reside na cláusula de «evento de redução», vulgarmente referida como «malus» na terminologia dos contratos desportivos.
Essencialmente, se a equipa principal do Barcelona não cumprir determinados objectivos mínimos nas suas competições, incorrerá em penalidades económicas, que para a equipa podem ser bastante significativas.
Quais são as penalidades?
A Nike incorporou quatro cláusulas principais no contrato que afetariam diretamente o Barcelona e sua estrutura financeira.
De uma vez, fracasso em conquistar o título da liga em qualquer temporada durante a duração do contrato resulta em uma dedução de 5% dos ganhos da temporada subsequente.
Em segundo lugar, ficando aquém de chegar às semifinais na Liga dos Campeões ou equivalente acarreta uma penalidade pesada de 10% na temporada seguinte.
Terceiro, caso o Barcelona não consiga se classificar para a Liga dos Campeõesuma penalidade impressionante de 30% se aproxima.
Quarto, se o Barcelona perder a participação em alguma competição europeia no total, é imposta uma dedução punitiva de 60%.
O que o Barcelona conseguiu durante esse período?
Calculando os números, especialmente nas últimas duas temporadas, o Barcelona vacilou em chegar às semifinais da Liga dos Campeões e garantiu apenas um título da liga.
Consequentemente, a perda de receitas devido a estes contratempos foi substancial.
Em essência, embora o contrato Nike-FCB apresente caminhos para a segurança financeira e o crescimento potencial, as suas disposições “malus” sublinham os altos riscos inerentes aos contratos desportivos de elite.
O incumprimento dos padrões de desempenho não só põe em risco as ambições no terreno, mas também acarreta um custo financeiro tangível.