O jornalista Santi Gimenez, reportando através do AS, compartilhou uma história de tensão entre Joan Laporta e Xavi, provocada pelas declarações deste último em entrevista coletiva antes do jogo com o Almeria.
O repórter menciona que houve três comentários específicos de Xavi que fizeram com que a paciência de Laporta se estilhaçasse como vidro, desencadeando uma tempestade de raiva que ameaçava diminuir o vínculo entre a gestão e o treinador.
Desde que Xavi falou na quarta-feira, o humor da administração em relação ao técnico mudou drasticamente, com relatos indicando descontentamento generalizado sobre seu futuro no clube.
Apesar dos problemas financeiros do barcelona, existe a crença dentro da equipe de que montou um elenco formidável. A administração sente que esse potencial não foi totalmente aproveitado e que a equipe deveria ter um desempenho melhor.
Até hoje, o barcelona ainda não tomou uma decisão final sobre o destino de Xavi, mas parece provável que ele será demitido e há três razões para isso.
Três razões pelas quais Xavi será demitido
O primeiro ponto de discórdia surgiu dos comentários de Xavi sobre os rumos da equipe.
“O caminho a seguir é mudar porque senão continuaremos da mesma forma e não melhoraremos”, disse o gerente
De acordo com membros do conselho, Xavi sugeriu que mudanças significativas eram necessárias e alertou para a estagnação se as coisas não melhorassem. Isso foi visto como um desprezo contra uma equipe considerada como tendo maior potencial.
A segunda questão gira em torno das reclamações do treinador sobre o investimento do elenco. A direcção argumenta que investiu fortemente, adquirindo 24 jogadores por 260 milhões de euros, recorrendo mesmo a manobras financeiras para o fazer.
A terceira queixa relaciona-se com Vitor Roque já que Xavi manifestou preferência pela sua chegada em julho.
No entanto, a comissão desportiva afirma que o treinador solicitou a sua chegada com urgência quando Gavi se lesionou e Robert Lewandowski estava com dificuldades para marcar, alegando a necessidade de uma presença ofensiva.
Curiosamente, o treinador falou de outra forma e Laporta não gostou de falar sobre estas questões em público, especialmente depois de conversas positivas sobre o seu futuro há algumas semanas.